Lateral-esquerdo espera ser aproveitado por Adilson, domingo, para estar em condições na decisão da próxima quinta-feira, pela Libertadores
Sem atuar desde o empate com o Atlético-MG que deu o título estadual ao Cruzeiro, no dia 3 de maio, Sorín pode, enfim, voltar a vestir a camisa celeste. O lateral se recuperou de um estiramento muscular na coxa direita, completou a intertemporada que visou recolocá-lo em forma, e se pôs à disposição para a partida contra o Palmeiras, neste domingo, pela sexta rodada do Brasileirão.
Mas Sorín tem outros motivos para querer tanto jogar no Palestra Itália. Além das oito partidas longe dos gramados, o jogador não consegue esquecer a decisão da próxima quinta-feira, às 22h, contra o São Paulo, também na capital paulista. O jogo vale vaga na semifinal da Taça Libertadores, e a vantagem é da Raposa, que venceu por 2 a 1 na ida.
– Estou contente de ter trabalhado essas duas, três semanas muito bem. Fizemos um planejamento com o departamento médico e toda a comissão para ter uma pré-temporada que eu não tive. Ralei muito para chegar nesse momento e agora com a ilusão de estar à disposição do treinador e voltar a jogar. Não sei se vão ser 15 minutos, 30 ou 45. O mais importante é começar a ter ritmo e chegar bem ao jogo do São Paulo. Meu objetivo não é somente o Palmeiras, mas começar a ter ritmo e chegar bem a uma grande decisão na quinta-feira – afirmou, em entrevista ao site oficial do clube.
Adilson também não tem muitas opções. O meia Gerson Magrão, que atuava na posição, recebeu o terceiro cartão amarelo e é desfalque certo, além de Fernandinho e Athirson, que se recuperam de lesões e ainda não estão à disposição. Restou para o argentino, e o volante Marquinhos Paraná, o polivalente do elenco, aproveitados pelo técnico no treino tático desta quinta, na Toca da Raposa II. Possibilidade que anima o lateral, ídolo da torcida.
– É um clássico do futebol brasileiro. Seja em casa ou seja fora, é um jogo de 90 minutos, de detalhes e mais ainda com dois treinadores que trabalham muito na tática como o Adilson e o Vanderlei (Luxemburgo). Temos que entrar com tudo no jogo e pensar em ganhar – disse.
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