O superintendente de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, afirmou que o atacante Adriano, do Flamengo, precisa de ajuda para superar um histórico de problemas disciplinares, que inclui problemas com álcool.
O jogador defendeu o clube do Morumbi por empréstimo no primeiro semestre do ano passado e depois retornou à Inter de Milão. Em abril, aproveitou uma convocação para a seleção brasileira para se estabelecer no país e forçar uma saída do futebol italiano.
Após rescindir com a Inter, Adriano acertou com o Flamengo, clube em que foi formado. Ele já disputou duas partidas com a camisa do clube rubro-negro e até fez um gol em sua estreia. Mas também faltou a dois dias de treinos, gerando desconfiança na torcida.
"Tenho uma enorme afeição por ele. Sinto a necessidade de um suporte. Ele precisa compreender onde está a felicidade dele. É o chamado labirinto do Adriano. Ele faz o que gosta e depois se culpa por isso. Quando existe desequilíbrio, alguma coisa está errada. Ele tem de cumprir com os compromissos", disse Marco Aurélio.
Nas duas ausências, o Flamengo "absolveu" o jogador. Na semana passada, a falta criou incômodo na diretoria, que voltou atrás e alegou que havia tido uma falha de comunicação e que o atacante havia sido liberado dos trabalhos.
Na terça-feira, o clube o liberou para comparecer a uma audiência judicial na Vara de Família. Mas segundo informações do jornal "O Globo", ele foi vistos comprando um coco em um quiosque na praia.
"Em todos os clubes há privilégios, mas precisam ser camuflados e não exacerbados, pois complicam todo um trabalho. O clube fica refém dele, pois é um ótimo reforço que não deveria ser motivo de problema", completou o dirigente são-paulino.
1 Comentário:
sinceramente esse negócio de moda nunca me prendeu