O dólar comercial foi vendido por R$ 1,958 nas operações desta sexta-feira, o que significa um acréscimo de 0,82% sobre a cotação de ontem. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,970 e R$ 1,909. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 2,070, em alta de 0,48%.
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera em baixa de 0,55%, aos 53.172 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,54 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York tem leve alta de 0,06%.
Pela primeira vez desde o final de setembro do ano passado, o mercado de câmbio teve uma semana em que os preços da moeda americana giraram somente abaixo de R$ 2, num sinal claro que os agentes financeiros já contam com um fluxo mais regular de recursos para economias emergentes, como a brasileira.
E se mantido o cenário de recuperação da economia global, profissionais de mercado já veem o "piso" de R$ 1,90 como o próximo nível a ser testado.
"Esse semana foi um pouco mais volátil, mas porque tivemos alguma realização de lucros na Bolsa pelos investidores estrangeiros, e isso afetou um pouco o mercado de dólar. Em geral, não tem um efeito imediato, e demora uns dois dias para ter impacto. No longo prazo a tendência para o dólar ainda é baixo, e ele pode ir para patamares em torno de R$ 1,80, mas isso não vai ocorrer tão rapidamente", comenta João Carlos Reis, gerente da tesouraria da corretora Prime. "A tendência pode continuar de baixa, desde que não surja nos EUA outro 'buraco negro' em alguma outra instituição financeira, por exemplo", acrescenta.
O Banco Central entrou no mercado por volta das 12h, em novo leilão de compra, e aceitou ofertas pela moeda americana pela cotação de R$ 1,9613 (taxa de corte).
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